
A Guarda Civil Municipal (GCM) de Camaragibe acabou de dar o pontapé inicial na última fase de capacitação para portar arma de fogo. Na última sexta-feira (8 de agosto), os primeiros dez agentes estiveram no Clube de Tiro Dois Irmãos, aprovado pela Polícia Federal, passando por treinamento prático de disparos — um ensaio concreto do que vem por aí .
A expectativa? Que, já em setembro, a segurança municipal ganhe cara nova com os primeiros guardas armados circulando pelas ruas. Essa era a promessa de campanha que agora se materializa .
O plano por trás da ação
Estrutura do treinamento: em cada mês, três turmas passam por nove dias de capacitação — dois de teoria, sete de prática, seguidos por uma prova final com 44 disparos avaliados pelos Instrutores de Armamento e Tiro (IATs), credenciados pela PF .
Meta de alcance imediato: 76 guardas devem passar por essa etapa inicial, com formação previsto até janeiro, e a implementação do patrulhamento com armamento começando já na turma de setembro .
A articulação política: trata-se do maior investimento em segurança da história de Camaragibe — mais de R$ 4 milhões destinados à modernização da corporação, renovação da frota, coletes balísticos e viaturas, além de apoio logístico com base móvel para eventos .
Um novo capítulo (e um chamado à reflexão)
Há algo claramente transformador nesse movimento — e, ao mesmo tempo, controverso. Armar a Guarda Civil pode ser visto como avanço pragmático na segurança, mas também levanta reflexões: estamos preparados para lidar com o impacto desta mudança? Que protocolos de uso e responsabilidade serão firmados para garantir que o armamento seja sinônimo de proteção, e não risco?
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