
Batemos um papo com um cara que respira música e carrega o frevo como missão de vida. Carlos Brasil, nascido em Casa Amarela, na Zona Norte do Recife, e radicado há quatro anos em Camaragibe, atualmente residindo no bairro Novo Carnelo, é daqueles artistas que não só vivem a cultura pernambucana, mas ajudam a escrevê-la.
A paixão pela música começou ainda na adolescência, quando ele dava os primeiros passos compondo suas próprias melodias. Mas foi a partir de 2013 que a carreira deslanchou de verdade. E não foi devagar não: logo de cara, Carlos conquistou o primeiro lugar no Concurso de Música do Carnaval de Pernambuco com o frevo “João do Louro”. No ano seguinte, repetiu o feito com “A Copa do Frevo”. Em 2015, mais um primeiro lugar, dessa vez com “A Voz do Frevo”. Já em 2018, ficou com o segundo lugar no Festival Nacional do Frevo com o frevo “Bregado” — obra que, inclusive, entrou para o Frevo Book, lançado em outubro de 2025 no Conservatório Pernambucano de Música.
A caminhada segue intensa: em 2020, Carlos participou pela primeira vez do Edesio Santos da Canção, defendendo o frevo de bloco “Defendendo a Tradição”. Em 2023, foi finalista do Festival da Canção em Fortaleza com a música “Morro da Conceição”, e no mesmo ano voltou ao Edesio Santos com “Poema Gentil”. Agora, pela terceira vez, retorna ao festival com a música “Boêmio” — mostrando que a força criativa dele continua pulsando forte.
Uma história de persistência, talento e muito trabalho — do Recife a Camaragibe, dos palcos aos livros, sempre levando o frevo como bandeira. Vamos ouvir esse artista que faz da tradição uma fonte inesgotável de invenção.
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