
O incêndio criminoso ao ônibus da linha 2478 (Santana), registrado no Loteamento Santana na noite desta sexta-feira (21), pode ter motivação ligada a tensões no sistema prisional.
Circula nas redes sociais um bilhete, supostamente escrito pelo grupo responsável pelo ataque, endereçado à Governadora, ligando o vandalismo a denúncias de maus-tratos.
Denúncias no Sistema Prisional
A carta relata uma situação crítica no Centro de Observação e Triagem Criminológica Everardo Luna (COTEL), em Abreu e Lima. O texto denuncia que detentos que exercem função de comando nas celas (conhecidos popularmente como “chaveiros”) estariam cobrando dinheiro para permitir o convívio dos presos recém-chegados. Além disso, há relatos de desvio de alimentos e itens básicos enviados pelas famílias, que estariam sendo retidos para venda interna ou descarte.
Ultimato e Tensão
O comunicado traz um tom de ameaça direta à segurança pública. Os autores afirmam que os ataques aos coletivos continuarão caso as supostas irregularidades e opressões dentro da unidade prisional não cessem: “Só iremos parar de tocar fogo em ônibus quando parar com toda essa judaria com nossos irmãos”, diz trecho da nota.
População com Medo
Moradores do Santana acreditam que o “toque de recolher” e o incêndio ao veículo da linha 2478 foram o primeiro ato deste protesto violento. A comunidade segue apreensiva, aguardando um posicionamento das forças de segurança e o retorno da normalidade no transporte público.
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